terça-feira, 24 de novembro de 2015

Quando 13 de Janeiro se tornou inesquecível

Ontem minha tia/mãe/ amiga Verdam Cruz voltou para casa, para os braços do Pai, ainda não tenho palavras, nem ordem física para descrever o que sinto, mas ante a tudo, só posso agradecer a Deus por ter me dado o exemplo que ela sempre foi em tudo o que fez, a melhor pessoa que conheci, uma amiga exemplar, uma tia incrível, a melhor conselheira, ouvinte, consoladora, meu porto seguro em forma de gente, aquela que eu sempre corri quando tinha qualquer coisa, ou quando apenas precisava falar, aquela que me entendia pelo jeito, que sempre foi sábia no falar e no agir, me conhecia pelo olhar ou pelos gostos parecidos, nenhum tempo perto dela jamais foi demais, pelo contrário, a quase um ano eu dizia que queria aprender a ser como ela nem que fosse por osmose e pela convivência, que sempre tive, desde a época que eu ficava no ateliê juntando as agulhas, até assistindo nossos filmes e séries favoritos, experimentando receitas na cozinha, ou só jogando conversa, mas fico grata por ela saber o quanto significa para mim, lembro de um livro que ela me fez ler, por ser um dos que ela guardava desde nova, o menino do dedo verde, um menino que tudo o que tocava, tornava em flores, tornava em algo agradável e esplêndido, minha tia sempre foi assim, tudo o que tocava tornava em algo incrível, e eu espero continuar aprendendo pelo exemplo, apesar das saudades, da falta, minha amiga voltou para casa, e deixou um legado, deixou o exemplo, e realmente quero fazer de tudo para ser quem ela sempre me tocou para ser com todo o seu apoio. Hoje o consolo só pode vir do Espírito Santo, por que o Pai faz a sua boa, perfeita e agradável vontade, mesmo sem eu entender direito, eu entendo, seu tempo se cumpriu, e que o consolador continue a nos confortar.

Manaus, 14 de Janeiro de 2015,

Ana Bandeira

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