Você aí, sentado em uma mesa de um café qualquer, aprecia seu cappucino ou seu chá na boa companhia de um livro de capa bonita, e conteúdo hipnotizador, se perde nas páginas, e nos pensamentos, organizando aquilo que poderia escrever a cerca do que lê, se perde em meio a história de um lugar lindo, de um lugar histórico, que provavelmente você já quis conhecer, e se transporta através de um dos teletransportes mais antigos, páginas de papel, uma pessoa como você poderia parecer interessante para quem vê de fora, olhando a xícara ainda quase cheia, e você devorando páginas atrás de páginas, mas você nem se importa com a aparência, apenas se encontra no lugar de conforto.
Não está na hora de abrir a boca para falar, apenas a mente para voar e divagar entre os pensamentos, não se importa com quem está a volta, apenas olha para dentro de si e continua ali, vivendo aquele momento em que ninguém poderia interromper, apenas distanciar por alguns segundos.
A graça do momento não é viver o inimaginável, é apenas saber que apesar do mundo externo, você sempre pode voltar a um lugar seguro, aonde os falsos amigos, as armações e as coisas ruins não passam da imaginação de um autor qualquer, e você sempre pode sair dali com um sorriso no rosto.
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