quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

em um café qualquer.



        Você aí, sentado em uma mesa de um café qualquer, aprecia seu cappucino ou seu chá na boa companhia de um livro de capa bonita, e conteúdo hipnotizador, se perde nas páginas, e nos  pensamentos, organizando aquilo que poderia escrever a cerca do que lê, se perde em meio a história de um lugar lindo, de um lugar histórico, que provavelmente você já quis conhecer, e se transporta através de um dos teletransportes mais antigos, páginas de papel, uma pessoa como você poderia parecer interessante para quem vê de fora, olhando a xícara ainda quase cheia, e você devorando páginas atrás de páginas, mas você nem se importa com a aparência, apenas se encontra no lugar de conforto.
         Não está na hora de abrir a boca para falar, apenas a mente para voar e divagar entre os pensamentos, não se importa com quem está a volta, apenas olha para dentro de si e continua ali, vivendo aquele momento em que ninguém poderia interromper, apenas distanciar por alguns segundos.
          A graça do momento não é viver o inimaginável, é apenas saber que apesar do mundo externo, você sempre pode voltar a um lugar seguro, aonde os falsos amigos, as armações e as coisas ruins não passam da imaginação de um autor qualquer, e você sempre pode sair dali com um sorriso no rosto.

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